domingo, 31 de janeiro de 2010

Relato de um pai acusado de abusar da filha

Caros "colegas", "colegas" porque hoje estamos unidos pelo mesmo sentimento - o sentimento da injustiça causado pelas falsas denúncias de abuso sexual contra aqueles que são nossos maiores tesouros - nossos filhos.

Foi buscando entender todo esse contexto que levam seres humanos a fazer de uma criança simples munição de guerra, para vingar-se de outra pessoa que me levou a pesquisar em mais um interessante site que desperta para seu terrível câncer que atualmente cresce de forma desordenada no meio de alguns ex-casais, e por incrível que pareça acontecendo após a separação, principalmente após estarmos vivendo nova relação amorosa sólida. Com certeza aqui não é mera coincidência meus caros, aqui sim, a grande mola mestra construída na fábrica da vingança que origina todo o processo das falsas denúncias de abuso.

Sou separado há quase 2 anos e dessa ex-união tenho a filha dos sonhos - 3 anos e meio, meiga, inteligente, amorosa, alegre e verdadeiramente apaixonada por esse pai aqui. A minha relação com a minha filhota sempre foi a mais bonita e saudável possível, o que me credencia a não ser um simples pai; me considero um pai diferenciado, que se hoje houvesse um concurso de melhor pai do mundo, eu teria coragem de fazer minha inscrição e não passaria vergonha. Essa é apenas uma conotação de como era a minha relação de pai-filha, que também é de consenso entre as pessoas que nos rodeavam. Eu disse era, porque no próximo dia 04/06/2009 farão 4 meses que não sinto aquele abracinho apertado da minha filhota, nem ela grudada na minha perna imitando "macaquinho" e nem sequer sua serena voz me chamando "pai véio", como carinhosamente às vezes me chamava. Isso sem contar quando ela estava por perto e eu ligava, ela dizia ao telefone : " Pai, tomei banho, to cherosa, to pronta........ Você vem me buscar?"

Com base em um laudo psicológico, o qual considero mercantilista, hoje sou acusado de ter ensinado a minha filhota a se masturbar. Detalhe: já tem um pouco mais de um ano que minha filha mora a mais de 1.500 Km de distância de mim com a sua genitora. Tudo começou a distância, o plano, o laudo etc. A psicóloga do laudo não sabe nem se sou negro ou branco, magro ou gordo - a unilateralidade reinou absoluta. Após a montagem dessa teia entrou-se na comarca da minha cidade originando um processo civel de perda do poder familiar!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Resumidamente : é trajeto natural da justiça que o Ministério Público abrisse um processo criminal contra mim, já que uma acusação dessas merece toda investigação. Eu já estava ciente pela minha advogada que eu seria intimado a responder criminalmente. Porém, ao invés de receber uma intimação, recebi um mandado de prisão. Explico: a vontade de vingar-se e me afetar moralmente e profissionalmente foi tão grande que a acusadora não
esperou o andar normal da "carruagem", já que criou um verdadeiro terror no meio policial e jurídico da cidade, tanto é que a minha prisão foi pedida em pleno domingo a tarde. Fui preso numa manhã de terça-feira e levado para a delegacia da mulher para depoimento etc; nesse mesmo dia logo após o almoço começaram telefonemas nessa delegacia por parte dos advogados da outra parte querendo saber por que eu ainda não tinha sido encaminhado a cadeia pública - reparem a que nível chega o ódio de uma pessoa. Isso é explicado pelo tema "Síndrome da Alienação Parental", tão bem descrito por Richard Gardner, além de profissionais brasileiros como a desembargadora Maria Berenice Dias e a psicóloga Andréia Calçada, dentre outros. Atenção pais vítimas como eu : busquem conhecer a fundo essa síndrome. Autoridades do meio ficaram sem entender porque minha prisão saiu dessa forma, sem ao menos ser ouvido, concluído inquérito policial etc. Fiquei 3 dias preso. Após chegar a este ponto passei a ter uma enorme preocupação - o estado psíquico da minha filhota. Vejam só o risco que ela está correndo de ficar com problemas emocionais, vejam só que nem essas possibilidades aquietaram o sentimento de vingança. Quanto a mim, superarei, pois sou conhecido na minha atividade profissional de veterinário e minha imagem sequer balançou no meio em que vivo, apesar das aberrações que me acusaram... por isso que supero fácil... minha preocupação hoje é com o bem estar emocional da minha filhota, que não tenho idéia de como está. Quero que ela seja uma cidadã brasileira preparada para o futuro e que tenha uma característica importante para qualquer indivíduo - o equilíbrio emocional. Imagino o mal que hoje a impossibilidade de visitas está causando nela. No entanto tenho certeza que o nosso amor pai-filha é tão puro, forte e sublime que conseguirei fazê-la superar toda e qualquer possibilidade de trauma decorrente dessa manipulação e fantasias que criaram na cabecinha dela. Para isso, basta à justiça me colocar no circuito a hora que ela achar o momento certo, após estudar quem é quem nessa história toda.

Parece que o final desse meu drama pessoal terá semelhanças com o final do livro do conhecido jurista Saulo Ramos (Código da Vida), quando o então brilhante juiz faz a pergunta fatídica para a criança em questão: "se isso não é verdade, por que então vocês falaram isso do seu pai?". Na extrema inocência, a criança respondeu: "Porque mamãe mandou dizer". Leiam este livro e se emocionem. Nele um pai é acusado de praticar atos libidinosos com seus 2 filhos, um de 9 e uma de 7 anos. E o pior, a acusadora tinha fitas gravadas onde as próprias crianças relatavam os fatos....que prova cruel......tudo farsa......essa mãe sofria nada mais nada menos do que esquizofrenia paranóica........leiam que vale a pena. Lamentavelmente isso acontece por aí, e não é pouco não.

Finalizo fazendo um apelo a todas as autoridades e profissionais de áreas afins que porventura um dia lerem esse relato: investiguem a fundo toda a estrutura da família da criança envolvida; analisem a estrutura familiar onde esses pais foram criados; estudem a possibilidade de traumas de infância estarem se manifestando na vida adulta, ou seja, estudem a fundo, pois a nossa preocupação maior deve ser com o maior patrimônio que temos nesse mundo, o bem estar físico, psíquico, emocional e sentimental de nossos filhos.

Publicado originalmente no site do Observatório da Inafância:

http://www.observatoriodainfancia.com.br/article.php3?id_article=896&var_recherche=falsas+den%FAncias

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